Dr. Giovani Candido – Cirurgia Geral e Ginecologia Obstetrícia em Itapecerica – MG

Introdução

O hipotireoidismo é uma condição clínica comum. Afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se pela produção insuficiente dos hormônios tireoidianos, fundamentais para o metabolismo celular.

Na medicina convencional, o tratamento é baseado, quase exclusivamente, na reposição com levotiroxina (T4). No entanto, nem todos os pacientes apresentam melhora completa dos sintomas com essa abordagem.

A Medicina Integrativa propõe um olhar mais amplo. Busca as causas profundas do desequilíbrio. E, cada vez mais, considera a possibilidade de utilizar terapias combinadas, como a reposição de T3 e T4.

Este artigo explora uma visão integrativa do hipotireoidismo. Aborda desde os fatores desencadeantes até estratégias terapêuticas inovadoras. Vamos mergulhar nesse universo.

1. Experiência e Formação de Alto Nível

O Dr. Giovani se formou em medicina pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) no ano de 1984 e construiu uma carreira sólida ao longo das últimas décadas.

Principais atuações médicas:

  • Cirurgião do Hospital dos Servidores Públicos (HGIP) do Estado de Minas Gerais por 20 anos.
  • Cirurgião da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais por 3 anos.
  • Cirurgião da Santa Casa de Itapecerica – MG por 35 anos.
  • Ginecologista-obstetra da Santa Casa de Itapecerica por 35 anos.
  • Ultrassonografista há mais de 30 anos.

Essa vasta experiência faz do Dr. Giovani é um profissional altamente qualificado e reconhecido na área médica.

2. Especializações Médicas

Além da formação em medicina e cirurgia, o Dr. Giovani é especialista em diversas áreas:

  • Ginecologia e Obstetrícia – RQE 16279
  • Endoscopia Digestiva – RQE 27896
  • Ultrassonografia Geral – RQE 16826
  • Acupuntura Médica – RQE 11234

Essas especializações permitem que ele ofereça um atendimento completo, unindo conhecimento técnico e visão integrativa da saúde.

3. Transição da Cirurgia para a Medicina Integrativa

Depois de quatro décadas como cirurgião, onde o foco sempre foi remover órgãos doentes, o Dr. Giovani passou a buscar uma nova abordagem para o cuidado com a saúde.

Após 10 anos de estudos na área da medicina integrativa, ele decidiu focar na promoção do equilíbrio do corpo, ajudando os pacientes a evitar doenças e fortalecer a imunidade.

O que isso significa na prática?

  • Em vez de tratar apenas os sintomas, ele busca a harmonização das funções d0o organismo.
  • A prioridade é manter o corpo equilibrado para prevenir doenças antes que elas se instalem.
  • Quando a doença já está presente, o objetivo é fortalecer o corpo para que ele reaja melhor e se recupere com mais eficiência.

Essa abordagem inovadora permite que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida, reduzindo o impacto de doenças crônicas e melhorando o funcionamento geral do organismo.

4. Abordagem Personalizada e Humanizada

Com toda sua experiência e visão integrativa, o Dr. Giovani oferece um atendimento individualizado, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente.

Ele acredita que a saúde vai além do tratamento convencional e que é possível alcançar um equilíbrio duradouro por meio de ajustes na rotina, na alimentação e no estilo de vida.

Dr. Giovani José Cândido une décadas de experiência na cirurgia e ginecologia com uma abordagem inovadora da medicina integrativa

Ele não apenas trata doenças, mas busca fortalecer o organismo para prevenir problemas e melhorar a saúde como um todo.

Se você busca um atendimento humanizado, completo e com uma visão ampliada da medicina, o Dr. Giovani pode ser a escolha ideal para ajudar na sua jornada de saúde e bem-estar.

Essa vasta experiência faz do Dr. Giovani é um profissional altamente qualificado e reconhecido na área.

Capítulo 1 – Entendendo o Hipotireoidismo

O que é a tireoide?

A tireoide é uma pequena glândula em forma de borboleta. Localiza-se na parte anterior do pescoço. Apesar do tamanho, sua função é essencial.

Ela produz dois hormônios principais: T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina). O T3 é a forma biologicamente ativa. Já o T4 precisa ser convertido em T3 para agir nas células.

Esses hormônios regulam o metabolismo, a temperatura corporal, o ritmo cardíaco e até o funcionamento cerebral.

O que acontece no hipotireoidismo?

No hipotireoidismo, a tireoide não produz hormônios suficientes. Isso desacelera o metabolismo. Os sintomas são variados e muitas vezes confundidos com outras doenças.

Entre eles estão:
• Cansaço excessivo
• Ganho de peso
• Constipação intestinal
• Pele seca
• Queda de cabelo
• Depressão
• Intolerância ao frio
• Problemas de memória e concentração

Em muitos casos, esses sintomas são subestimados ou tratados isoladamente.

Capítulo 2 – Causas e Fatores Contribuintes

Hipotireoidismo de Hashimoto

A causa mais comum é a tireoidite de Hashimoto. Uma doença autoimune que leva o corpo a atacar a própria tireoide.

O sistema imune confunde as células tireoidianas com agentes invasores. Com o tempo, isso reduz a capacidade da glândula de produzir hormônios.

Deficiências nutricionais

Certos nutrientes são fundamentais para a saúde da tireoide. Entre eles:
• Iodo
• Selênio
• Zinco
• Ferro
• Vitamina D
• Vitamina A
• Complexo B

Deficiências podem dificultar a produção hormonal ou a conversão de T4 em T3.

Disbiose intestinal e inflamação

A saúde intestinal está intimamente ligada ao equilíbrio hormonal. Disbiose, permeabilidade intestinal aumentada e inflamações crônicas podem afetar a tireoide.

O intestino é responsável por parte da conversão de T4 em T3. E também é a maior sede do sistema imunológico. Uma microbiota desequilibrada pode contribuir para o surgimento de doenças autoimunes.

Estresse e fadiga adrenal

O estresse crônico afeta o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. Pode prejudicar a produção de TSH e a conversão de T4 em T3.

Além disso, níveis elevados de cortisol competem com os receptores de T3. Isso agrava os sintomas de hipotireoidismo, mesmo com níveis hormonais “normais”.

Capítulo 3 – Diagnóstico: Muito Além do TSH

O exame de TSH não é suficiente

O TSH (hormônio estimulador da tireoide) é o exame mais solicitado. Porém, ele sozinho não reflete todo o quadro clínico.

Muitos pacientes têm TSH dentro da faixa de referência, mas continuam com sintomas de hipotireoidismo.

Exames complementares importantes

Uma avaliação mais completa deve incluir:
• TSH
• T4 livre
• T3 livre
• T3 reverso (RT3)
• Anticorpos anti-TPO e anti-Tg
• Cortisol salivar
• Ferritina
• Vitamina D
• Perfil inflamatório
• Perfil nutricional

Com esses dados, é possível compreender melhor o que está acontecendo no organismo.

Capítulo 4 – Tratamento Convencional: Limites e Desafios

Reposição com levotiroxina (T4)

O tratamento padrão consiste na administração de levotiroxina sódica. É um análogo sintético do T4.

O objetivo é normalizar o TSH e aliviar os sintomas.

Porém, estudos mostram que até 15% dos pacientes continuam com sintomas, mesmo com exames “normais”.

Conversão de T4 em T3

O T4 é um pró-hormônio. Para agir, precisa ser convertido em T3.

Essa conversão ocorre, principalmente, no fígado e nos rins. E depende de fatores como:
• Níveis de selênio e zinco
• Ausência de inflamação
• Baixo cortisol
• Função hepática e intestinal adequada

Quando essa conversão falha, o paciente não se beneficia totalmente da levotiroxina.

Capítulo 5 – Medicina Integrativa: Um Novo Olhar

O conceito integrativo

A Medicina Integrativa não se opõe à medicina convencional. Ela a complementa.

Busca tratar o paciente como um todo. Corpo, mente e espírito. Avalia estilo de vida, alimentação, emoções, ambiente e genética.

No caso do hipotireoidismo, essa abordagem é especialmente útil. Porque permite olhar além da glândula tireoide.

Investigação da causa raiz

Em vez de apenas repor hormônios, o foco é entender por que a tireoide falhou.
• Há uma doença autoimune?
• Existem carências nutricionais?
• Há desequilíbrio intestinal?
• O paciente está cronicamente estressado?
• Existe toxicidade por metais pesados?

Responder a essas perguntas é essencial para um tratamento eficaz.

Capítulo 6 – A Terapêutica Combinada: T3 + T4

Por que considerar o uso do T3?

Alguns pacientes têm dificuldade em converter T4 em T3. Mesmo com doses adequadas de levotiroxina, sentem-se cansados, deprimidos e sem vitalidade.

Nestes casos, a adição de T3 pode ser extremamente benéfica.

O T3 é a forma ativa. Age diretamente nos receptores celulares. Quando administrado corretamente, melhora a energia, o humor, a concentração e o metabolismo.

Tipos de T3 disponíveis

O T3 pode ser encontrado nas seguintes formas:
• Liotironina sódica (T3 sintético): disponível em farmácias de manipulação.
• Hormônio tireoidiano dessecado (Desiccated Thyroid Extract – DTE): de origem animal, contém T4, T3, T2, T1 e calcitonina.

Cada caso deve ser avaliado individualmente. Nem todos os pacientes se adaptam às mesmas formulações.

Protocolos combinados

Os protocolos mais comuns envolvem:
• T4 isolado (tratamento padrão)
T4 + T3 em doses fixas
T4 com adição progressiva de T3 conforme sintomas e exames

A escolha deve ser baseada na clínica, exames laboratoriais e resposta do paciente.

Capítulo 7 – Cuidados com a Terapia Combinada

Riscos do uso inadequado

Apesar dos benefícios, o uso de T3 exige cautela. Por ser mais potente e de ação mais rápida, pode causar:
• Palpitações
• Ansiedade
• Insônia
• Perda muscular
• Aumento da demanda cardíaca

A dose deve ser personalizada. A introdução deve ser gradual, e o paciente deve ser monitorado clinicamente e por exames laboratoriais.

Monitoramento contínuo

Além do TSH, é fundamental acompanhar:
• T3 livre
• T4 livre
• T3 reverso
• Anticorpos tireoidianos
• Frequência cardíaca
• Sintomas clínicos

Ajustes finos fazem toda a diferença na resposta ao tratamento.

Capítulo 8 – Nutrição Funcional e Suporte à Tireoide

O papel dos alimentos

A alimentação tem impacto direto na função tireoidiana. Alimentos anti-inflamatórios, antioxidantes e ricos em nutrientes são aliados importantes.

Inclua na dieta:
• Vegetais verdes escuros
• Algas marinhas (em pequenas quantidades)
• Castanhas-do-pará (fontes de selênio)
• Ovos caipiras
• Fígado e vísceras
• Frutas vermelhas
• Gengibre, cúrcuma e canela

Evite:
• Açúcar refinado
• Glúten (em casos de Hashimoto ou sensibilidade)
• Laticínios (se houver intolerância)
• Alimentos ultraprocessados

Suplementação estratégica

Quando necessário, é possível suplementar:
• Selênio: essencial para conversão de T4 em T3
• Zinco: participa da síntese hormonal
• Ferro: indispensável para a produção do T3
• Vitamina D: imunomoduladora
• Ômega-3: anti-inflamatório
• Adaptógenos: como ashwagandha e rodiola, que ajudam no estresse

Tudo deve ser feito com acompanhamento profissional e exames laboratoriais.

Capítulo 9 – Estilo de Vida e Bem-Estar

Sono reparador

Dormir bem é fundamental para a regulação hormonal. A privação de sono afeta o eixo HPT (hipotálamo-hipófise-tireoide) e aumenta o cortisol.

Recomenda-se:
• Dormir antes das 23h
• Ter um ambiente escuro e silencioso
• Evitar telas azuis à noite
• Praticar higiene do sono

Gerenciamento do estresse

O estresse crônico prejudica a função tireoidiana. Técnicas que ajudam a reduzir o estresse incluem:
• Meditação
• Yoga
• Respiração consciente
• Caminhadas na natureza
• Psicoterapia
• Aromaterapia

Pequenas mudanças geram grandes resultados.

Movimento corporal

Exercícios regulares estimulam o metabolismo e aumentam a sensibilidade dos receptores de T3.

Recomenda-se:
• Atividades aeróbicas leves
• Treino de força moderado
• Alongamentos e práticas corporais integrativas

Evite excessos, especialmente em fases de fadiga crônica.

Capítulo 10 – O Eixo Intestino–Tireoide

A conexão invisível

O intestino não é apenas um órgão digestivo. Ele regula a imunidade, o humor e a função hormonal.

Alterações como disbiose, permeabilidade intestinal e inflamação sistêmica afetam diretamente a tireoide.

Cuidados intestinais

Um protocolo integrativo pode incluir:
• Probióticos específicos
• Prebióticos naturais (como biomassa de banana verde e inulina)
• Suplementos como glutamina e colostro
• Testes de microbioma (quando disponíveis)
• Estratégias de detox intestinal

A melhora da saúde intestinal pode reverter sintomas e otimizar a resposta ao tratamento.

Capítulo 11 – Casos Clínicos e Evidências

Caso 1 – Hipotireoidismo resistente com T4 isolado

Paciente do sexo feminino, 42 anos. Usava levotiroxina 75 mcg há 3 anos. TSH normal, mas sintomas persistentes: cansaço, depressão leve, constipação.

Investigação integrativa revelou:
• Disbiose intestinal
• Baixo selênio
• Cortisol matinal elevado

Conduta:
• Introdução de T3 de liberação lenta
• Suplementação com selênio e magnésio
• Redução de glúten
• Treinamento respiratório para redução do estresse

Resultado em 3 meses: melhora significativa dos sintomas, mais disposição e humor estável.

Estudos relevantes

Vários estudos mostram que a combinação T3 + T4 pode beneficiar pacientes com conversão inadequada de T4, especialmente quando há sintomas residuais.

Também há evidências crescentes sobre a ligação entre intestino, imunidade e tireoide, reforçando a abordagem integrativa.

Capítulo 12 – Considerações Finais

O hipotireoidismo é uma condição multifatorial. Seu tratamento vai além da simples reposição hormonal.

A Medicina Integrativa oferece ferramentas poderosas:
• Nutrição funcional
• Suplementação específica
• Avaliação de estresse e sono
• Terapias naturais
• Reposição hormonal combinada (T3 + T4)

Cada paciente é único. O sucesso do tratamento está na personalização. A escuta ativa e a abordagem sistêmica são fundamentais para recuperar o equilíbrio.

Médicos e profissionais de saúde integrativos estão cada vez mais preparados para lidar com esses desafios. A ciência avança, e com ela cresce a esperança de uma vida com mais vitalidade, clareza e bem-estar para quem sofre com hipotireoidismo.

Palavras finais: O conhecimento é um instrumento de cura. Quando o paciente entende o seu corpo e participa do processo terapêutico, os resultados são mais duradouros e significativos.

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